| Discórdia entre o inimigo | |
| Autor | Charles de Gaulle |
|---|---|
| País | França |
| Gentil | Teste |
| editor | Berger-Levrault |
| Data de lançamento | 1924 |
| Número de páginas | 244 |
La Discorde chez l'enemi é um livro publicado por Charles de Gaulle em 1924 pela editora Berger-Levrault .
Durante a Batalha de Verdun , emMarço de 1916, Capitão de Gaulle é gravemente ferido e feito prisioneiro em Douaumont . Hospitalizado e então convalescente, de língua alemã, ele tem amplo acesso à imprensa alemã. Recuperado e após cinco tentativas de fuga, é finalmente internado na fortaleza de Ingolsdadt até o final de 1918, período em que costumava mergulhar na imprensa alemã e também em biografias para assim adquirir informações e conhecimentos.
No início dos anos 1920, o capitão de Gaulle, então no gabinete do marechal Pétain , deu várias palestras na École supérieure de guerre em Paris sobre os desdobramentos do Primeiro Conflito Mundial . Essas palestras são reunidas em um livro intitulado Discórdia entre o inimigo . Este ensaio , publicado em 1924, é o primeiro livro de Charles de Gaulle.
O objetivo deste livro é analisar os diferentes centros de decisão que operaram na Alemanha durante a guerra, em particular o conflito sobre a guerra extrema submarina , entre civis, liderados pelo Chanceler Bethmann Hollweg e os militares. Liderados pelo Hindenburg - Ludendorff "tandem" e o almirante von Tirpitz . O Chanceler insiste no risco que esta guerra representa, podendo provocar a entrada na guerra dos Estados Unidos enquanto os militares estão apenas interessados nas estatísticas de aumento da destruição dos navios de abastecimento da Grã-Bretanha . Outro exemplo de intervenção militar na política civil é Ludendorff manipulando Matthias Erzberger para depor Bethmann-Hollweg.
Outro ponto a respeito da subordinação dos oficiais aos seus superiores é Alexander von Kluck desobedecendo aos seus superiores durante a Batalha do Marne , perdendo assim a chance de uma vitória decisiva; de Gaulle analisa o exemplo de Moltke dando grandes liberdades aos seus subordinados e como esse modo de operação tem desvantagens.
A cooperação entre impérios centrais, ou melhor, suas deficiências, também é discutida.
Finalmente, a derrota e o pânico entre a população civil alemã após o fracasso da Batalha do Marne em 1918 são descritos no último capítulo.
A experiência provará o erro dos militares e, para concluir, De Gaulle insiste na supremacia do poder civil sobre os militares porque os primeiros devem ter uma visão muito mais ampla das coisas do que os segundos.
A primeira publicação data de 1924 , a segunda de 1944, então houve várias outras reedições nos anos 60, 70 e 80 com em particular uma reedição no Pocket Book em 1973 .
O livro também foi traduzido para o inglês (tradução de Robert Eden) com o título The Enemy's House Divided in 2002.
Em 2018, o livro foi republicado pela nova editora, a Éditions Perrin , com, ainda, apresentação do ex-ministro Hervé Gaymard .