Plano de contas geral (França)

O Plano Geral de Contabilidade (abreviado PCG ) é um regulamento do contador de padronização na França, conforme promulgado pela Autorité des normes comptables (ANC). O PCG define as regras contábeis aplicáveis ​​às empresas domiciliadas na França, bem como a apresentação de suas contas financeiras, balanços, demonstrações de resultados, relatórios e anexos.

O PCG é agora definido no Regulamento n o  2014-03 ANC aprovou o ministro do Orçamento. Ele vem na forma de artigos.

Histórico

O primeiro plano de contas geral francês foi adotado em 1943, sob o governo de Vichy, por Philippe Pétain . A vontade de estabelecer uma economia controlada e de administrar a carência provocada pela Ocupação favorece sua adoção. O PCG é mantido após a Segunda Guerra Mundial, tornando-se uma ferramenta indispensável para a reconstrução, o planejamento e o controle da atividade econômica. As modificações foram adotadas em 1947, depois em 1957 e 1982.

Em 1995, voltou a surgir graças à modificação da legislação contábil. Futuras alterações serão feitas pela ANC, novo órgão normativo contábil criado pela portaria n o  2009-79 de22 de janeiro de 2009.

Contente

O plano de contas geral:

Estrutura contábil

Contas de balanço Declaração de rendimentos Documentos relacionados
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Classe 6 Classe 7 Classe 8
Contas de capital (patrimônio líquido, outro patrimônio líquido, empréstimos e dívidas semelhantes) Contas de ativos fixos Estoque e contas de trabalho em andamento Contas de terceiros Contas financeiras Contas de despesas Contas de produtos Contas especiais (adicionadas para fins informativos)
10. Capital e reservas 20. Ativos intangíveis Não afetado 40. Fornecedores e contas relacionadas 50. Títulos negociáveis 60. Compras (exceto 603)
603. Mudanças nos estoques (suprimentos e mercadorias)
70. Venda de produtos manufaturados, prestação de serviços, bens 80. Compromissos
11. Retenção 21. Ativos fixos tangíveis 31. Matérias-primas (e suprimentos) 41. Contas a receber de clientes e contas relacionadas 51. Bancos, instituições financeiras e semelhantes 61. Serviços externos 71. Produção armazenada (ou desestocando) Não afetado
12. Resultado do exercício financeiro 22. Imobilizado sob concessão 32. Outros suprimentos 42. Pessoal e contas relacionadas 52. Instrumentos do Tesouro 62. Outros serviços externos 72. Produção capitalizada Não afetado
13. Subsídios de investimento 23. Ativos em andamento 33. Trabalho em andamento de bens 43. Segurança social e outras organizações sociais 53. Caixa 63. Impostos, taxas e pagamentos semelhantes Não afetado Não afetado
14. Disposições regulamentadas Não afetado 34. Trabalho em andamento dos serviços 44. Estado e outras autoridades públicas 54. Contas para adiantamentos e cartas de crédito 64. Custos de pessoal 74. Concessões operacionais Não afetado
15. Provisões 25. Ações em empresas afiliadas e reivindicações sobre empresas afiliadas 35. Estoque de produtos 45. Grupo e associados Não afetado 65.  Outros encargos de gestão do dia-a-dia 75. Outros produtos de gerenciamento do dia-a-dia Não afetado
16. Empréstimos e dívidas 26. Participações e contas a receber vinculadas às participações 36. Conta a ser aberta, se for o caso, na rubrica "Estoques de imobilizado" 46. Devedores diversos e credores diversos Não afetado 66. Encargos financeiros 76. Receita financeira Não afetado
17. Dívidas relacionadas a participações 27. Outros ativos fixos financeiros 37. Estoques de mercadorias 47. Contas transitórias ou suspensas Não afetado 67. Encargos excepcionais 77. Renda excepcional Não afetado
18. Contas de ligação de estabelecimentos e joint ventures 28. Depreciação de ativos fixos 38. Estoques em trânsito, depósito ou consignação 48. Contas de acumulação 58. Transferências internas 68. Depreciação e provisões 78. Reversões de depreciação e provisões 88. Resultado pendente de alocação
Não afetado 29. Depreciação de ativos fixos 39. Depreciação de estoques e trabalhos em andamento 49. Imparidade de contas de terceiros 59. Imparidade de contas financeiras 69. Participação dos funcionários - impostos sobre lucros e similares 79. Transferência de cargas 89. Balanço

Regras para estabelecer um plano de contas

O plano de contas é suficientemente detalhado para permitir o registro das transações de acordo com as normas contábeis.

Quando as contas previstas pelas normas contábeis não são suficientes para a entidade registrar separadamente todas as suas operações, ela pode abrir qualquer subdivisão necessária.

Inversamente, se as contas previstas forem demasiado detalhadas em relação às necessidades da entidade, esta pode agrupar as contas numa conta global do mesmo nível ou de nível mais contratado, de acordo com as possibilidades abertas pelo artigo acima referido.

As transações são divididas em 8 classes de contas.

O número de cada uma das classes 1 a 8 constitui o primeiro algarismo dos números de todas as contas da classe considerada.

Cada conta pode ser subdividida. O número de cada conta divisionária sempre começa com o número da conta ou sub-conta da qual constitui uma subdivisão.

Em contas com três ou mais dígitos, o terminal zero ou a série terminal de zeros tem o significado de um agrupamento de contas ou conta agregada.

A conta rescisão zero é utilizada como conta de consolidação quando as operações tenham sido, para efeitos analíticos, objecto de classificação prévia em contas do mesmo nível terminadas nos algarismos de 1 a 8.

A conta de rescisão zero é usada como a conta agregada quando nenhuma análise é necessária para que as transações sejam classificadas na próxima conta de nível superior. As entidades podem inserir diretamente todas as transações em questão na conta de nível superior ou, por uma questão de consistência do plano de contas, abrir uma conta com o mesmo título adicionando um ou mais zeros à sua direita.

No entanto, esse uso de zero não pode ter o efeito de impedir a apresentação padronizada de documentos sumários.

Em contas de dois dígitos, as contas de rescisão de 1 a 8 têm um significado de agrupamento. Em derrogação a esta regra, a conta 28 “Amortizações do imobilizado” funciona como uma conta com sentido oposto ao das contas da classe em causa. O oposto ao significado usual da conta também é representado por um 9 (41 9 1 para "Clientes - Adiantamentos e depósitos recebidos sob encomenda", 40 9 1 para Fornecedores - Adiantamentos e depósitos pagos em pedidos ", 40 9 6 para Fornecedores - Valores a receber por embalagens a devolver, 41 9 6 para Clientes - Dívidas sobre embalagens retornáveis, 70 9 para RRR obtidos nas compras, ...).

Em contas com três dígitos e mais, as rescisões de 1 a 8 registram os detalhes das transações cobertas pela conta do nível imediatamente superior ou pela conta do mesmo nível de rescisão zero.

Nas contas da classe 4, a rescisão 8 é atribuída ao registo dos rendimentos a receber e dos encargos acrescidos das contas a que se referem.

Em contas de dois dígitos, as contas de balanço que terminam em 9 identificam as provisões de depreciação correspondentes das classes 2 a 5.

Em contas com três ou mais dígitos, para contas de balanço, o final 9 identifica transações na direção oposta àquelas normalmente cobertas pela conta do nível imediatamente superior e classificadas em subdivisões que terminam em 1 a 8.

Três planos de contas são definidos:

Classe 1: Contas de capital

As contas de classe 1 incluem:

Dentro do patrimônio líquido, a posição líquida é apurada após a destinação do lucro do exercício. Exclui subvenções ao investimento e disposições regulamentadas:

10. Capital e reservas

Dependendo da forma jurídica (operador individual ou empresa) sob a qual a atividade da entidade é desenvolvida, as contribuições e os lucros acumulados são contabilizados de forma diferenciada.

Lista de contas na subclasse 10
Conta Transações de débito Transações de crédito
101 - Capital

1011 - Capital subscrito - não convocado
1012 - Capital subscrito - convocado, não realizado
1013 - Capital subscrito - convocado, realizado
10131 - Capital não amortizado
10132 - Capital amortizado

Operador individual ( capital individual ) Amostras de todos os tipos Perda do ano anterior por (crédito na conta 12 ) Empresa ( capital social ) Reduções de capital, seja qual for a causa, por exemplo, absorção de prejuízos ou reembolso aos sócios Operador individual (capital individual) Valor das contribuições do empresário no início ou durante a atividade Lucro do ano anterior (débito na conta 12 ). Empresas (capital social) Montante de capital que consta da escritura da empresa. Acompanha a evolução deste valor ao longo da vida da empresa de acordo com as decisões dos órgãos competentes. Aumentos de capital (do valor das contribuições em dinheiro ou em espécie feitas pelos sócios, menos os prêmios vinculados ao capital social; valor das incorporações de reservas)
1018 - Capital subscrito sujeito a regulamentos especiais Sociedade
  • Montante de capital resultante de operações específicas, como a incorporação de mais-valias líquidas de longo prazo, que se encontram isoladas por aplicação de disposições legislativas e regulamentares. Esta conta é subdividida conforme necessário
102 - Fundo Fiduciário No trust , liquidação do trust Contraparte de contas creditadas:
  • 119 Resultado da confiança transportada
  • 512 Bank
Com o trust, o uso da reivindicação como garantia no trust Contraparte de contas debitadas: 2.748 Empréstimos - outros empréstimos
104 - Prêmios vinculados ao capital social

1041 -
Prêmios de emissão 1042 -
Prêmios de fusão 1043 - Prêmios de contribuição
1044 - Prêmios para conversão de títulos em ações
1045 - Bônus de subscrição de ações

Sociedade Prêmios na emissão, fusão, contribuição, conversão de títulos em ações. Contrapartida do valor dos bônus de subscrição na conta da empresa emissora dos bônus de subscrição (BSA). Esta atribuição é mantida em caso de caducidade dos vouchers. Valor da taxa de inscrição em sociedades cooperativas.
105 - Diferenças de reavaliação

1051 - Reserva especial de reavaliação
1052 - Diferença de reavaliação livre
1053 - Reserva de reavaliação
1055 - Diferenças de reavaliação (outras transações jurídicas)
1057 - Outras diferenças de reavaliação na França
1058 - Outras diferenças de reavaliação estrangeiras

Diferenças verificadas nas operações de reavaliação e que podem ser incorporadas total ou parcialmente no capital. Ele é subdividido conforme necessário.
106 - Reservas

1061 - Reserva legal
10611 - Reserva legal própria
10612 - Mais-valias líquidas de longo prazo
1062 - Reservas indisponíveis
1063 - Reservas estatutárias ou contratuais
1064 - Reservas regulamentadas 10641 - Mais-
valias líquidas de longo prazo
10643 - Reservas na sequência de subvenção subsídios ao investimento
10.648 - Outros reservas regulamentadas
1068 - Outras reservas
10681 - Reserva de seguradora própria
10688 - Reservas diversas

Sociedade Deduções às reservas em causa para as incorporar no capital, distribuí-las pelos sócios e amortizar prejuízos. Sociedade Lucros atribuídos de forma permanente à entidade até que os órgãos competentes decidam o contrário. Valores pretendidos, quando da destinação dos lucros:
  • para a reserva legal;
  • para reservas indisponíveis, por exemplo: reservas para ações próprias e ações próprias;
  • reservas estatutárias ou contratuais;
  • reservas regulamentadas, tais como mais-valias líquidas de longo prazo, reservas resultantes da concessão de subvenções ao investimento;
  • outras reservas que incluem nomeadamente as reservas da própria seguradora.
107 - Diferença em equivalência Sociedade Diferença observada quando o valor global dos títulos avaliados pelo método de equivalência patrimonial é maior do que seu preço de compra
108 - Conta da operadora Operadora individual As contribuições ou retiradas pessoais do operador e, se for caso disso, da sua família são registadas durante o exercício. No final do ano, o saldo desta conta é transferido para a conta 101.
109 - Acionistas: Capital subscrito - não convocado Sociedade Contraparte do parcelamento da conta 101 intitulada "Capital subscrito - não denominado"
 

11. Retenção

A conta 11 pode ser subdividida para distinguir entre lucros retidos e lucros retidos.

Na falta de lucro, são contabilizados juros intercalares, atribuídos às contribuições dos sócios ao abrigo de cláusula que garante um dividendo mínimo por parte do Estado.

Lista de contas na subclasse 11
Conta Transações de débito Transações de crédito
110 - Transferido (saldo credor) Transferir para novo beneficiário
119 - Transferido (saldo devedor) Perda transportada
 

12. Resultado do exercício financeiro

A conta 12 registra as contas de despesas e as contas de receita do ano como um saldo.

O saldo credor da conta 12 representa um lucro, sendo a receita maior do que as despesas. O saldo devedor da conta 12 representa perda, sendo os encargos maiores que a receita.

A conta 12 é encerrada após a decisão de alocar o resultado. Nas empresas, os valores não distribuídos e não alocados em conta reserva são transferidos para a conta 11 . Ao abrir as contas do exercício seguinte, as entidades têm a opção de utilizar uma conta especial 88 . Nas empresas individuais, o saldo da conta 12 é transferido para a conta 101 .

As entidades podem usar as contas 120 ou 129 para registrar lucros ou perdas. Eles têm a opção de usar as contas 121 a 128, conforme sua conveniência, para gerar, por exemplo, saldos gerenciais intermediários.

Lista de contas na subclasse 12
Conta Transações de débito Transações de crédito
120 - Resultado do ano (lucro) O benefício do exercício
129 - Lucro do ano (prejuízo) Perda de exercício
 

13. Subsídios de investimento

As contas 131, 138, 1391 e 1398 incluem as seguintes subcontas no plano de contas detalhado:

Lista de contas na subclasse 13
Conta Transações de débito Transações de crédito
131 - Concessões de equipamentos Compensado pela conta 1391 quando o crédito da conta 131 for igual ao débito da conta 1391 Concessões de equipamentos que a entidade recebe para adquirir ou criar ativos fixos
138 - Outras subvenções para investimento Compensado pela conta 1398 quando o crédito da conta 138 for igual ao débito da conta 1398 Outros subsídios de investimento que a entidade recebe para financiar atividades de longo prazo
139 - Subsídios para investimentos registrados na demonstração do resultado
1391 - Concessões de equipamentos Crédito da conta 777 Compensado pela conta 131 quando o crédito da conta 131 for igual ao débito da conta 1391
1398 - Outras concessões de investimento Crédito da conta 777 Compensado pela conta 138 quando o crédito da conta 138 for igual ao débito da conta 1398
 

14. Disposições regulamentadas

As provisões regulamentadas são provisões que não correspondem ao objetivo normal de uma provisão. Essas são vantagens fiscais. São reconhecidos de acordo com as disposições legais.

Eles são criados de acordo com um mecanismo semelhante ao das próprias disposições.

Têm o caráter de disposições regulamentadas as disposições:

As seguintes são equiparadas, do ponto de vista de seu funcionamento contábil, a disposições regulamentadas:

O funcionamento das contas de provisão regulada é idêntico ao das contas da subclasse 15 .

Lista de contas na subclasse 14
Conta Transações de débito Transações de crédito
142 - Provisões reguladas relativas a imobilizações
1423 - Provisões para reconstituição de jazidas mineiras e petrolíferas
1424 - Provisões para investimento (participação de empregados)
Crédito da conta 7872 , quer durante o exercício em que está definitivamente isenta de impostos, quer no final do exercício em que o período de utilização tenha expirado, caso o investimento não tenha sido realizado Débito da conta 6.872 no final do ano em que os fundos são utilizados
143 - Disposições regulamentadas relativas a ações
1431 - Aumentos de preços 1432 - Flutuações de preços
Crédito da conta 7873 , quer durante o exercício em que está definitivamente isenta de impostos, quer no final do exercício em que tenha expirado o período de utilização, caso o investimento não tenha sido realizado Débito da conta 6.873 no final do exercício em que os fundos são utilizados
144 - Provisões regulamentadas relativas a outros ativos
145 - Amortizações excepcionais
146 - Provisão especial de reavaliação
147 - Mais-valias reinvestidas
148 - Outras provisões regulamentadas
Crédito da conta 7874 , quer no decurso do exercício em que está definitivamente isenta de impostos, quer no final do exercício em que tenha expirado o período de utilização, caso o investimento não tenha sido realizado Débito da conta 6.874 no final do exercício em que os fundos são utilizados
 

15. Provisões para riscos e encargos

Ao estabelecer a provisão para riscos e encargos, a conta de provisão é creditada a débito:

É reajustado no final de cada exercício por:

Quando o risco se materializa ou ocorre a cobrança, a provisão anteriormente constituída é compensada por meio de crédito na conta 781 , conta 786 ou conta 787 . Correspondentemente, a taxa incorrida é lançada na conta em questão na classe 6 .

Lista de contas na subclasse 15
Conta Transações de débito Transações de crédito
151 - Provisões para riscos
1511 - Provisões para litígios
1512 - Provisões para garantias dadas a clientes
1513 - Provisões para perdas em mercados a prazo
1514 - Provisões para multas e penalidades
1515 - Provisões para perdas cambiais
1518 - Outras provisões para riscos
Provisões destinadas a cobrir os riscos identificados inerentes à atividade da entidade, tais como os resultantes de garantias prestadas a clientes ou transações processadas em moeda estrangeira
153 - Provisões para pensões e obrigações semelhantes Provisões relacionadas com encargos que podem surgir de obrigações legais ou contratuais que conferem direitos de reforma aos funcionários
155 - Provisões para impostos Provisões para impostos que correspondem ao encargo fiscal provável atribuível ao exercício mas diferido no tempo e cujo reconhecimento final depende de resultados futuros
156 - Provisões para renovação de imobilizado (empresas concessionárias) Provisões para renovação de imobilizado, constituídas por concessionárias de serviço público
157 - Provisões para encargos a distribuir por vários anos
1572 - Provisões para grandes reparações
Provisões destinadas a cobrir despesas previsíveis e significativas que não são de natureza anual, como os custos de grandes reparações, e que, portanto, não podem ser suportadas pelo único exercício financeiro durante o qual são incorridas
158 - Outras provisões para encargos
1582 - Provisões para contribuições sociais e fiscais sobre férias remuneradas
 

16. Empréstimos e dívidas semelhantes

A conta 16 regista os empréstimos contraídos, por um lado, e as dívidas financeiras equiparadas a empréstimos, por outro, com exceção dos registados na conta 17 .

As contas 161, 162, 163, 164, 165, 166, 167 e 168 podem ser subdivididas para identificar:

Os juros acumulados sobre empréstimos e dívidas são agrupados em uma subdivisão da conta 168.

As entidades também podem subdividir contas de empréstimos para identificar empréstimos contraídos com entidades relacionadas ou com os quais tenham participação.

Lista de contas na subclasse 16
Conta Transações de débito Transações de crédito
161 - Títulos conversíveis Títulos cujo resgate é acompanhado de prêmios, pelo seu valor total, incluindo prêmios de resgate
162 - Títulos representando passivos líquidos colocados em custódia Conta a ser usada com o instituidor do fideicomisso ao transferir quando o valor dos passivos excede o valor dos ativos
163 - Outras emissões de títulos Empréstimo de títulos, para o valor de resgate de títulos com garantias de títulos
164 - Empréstimos junto de instituições de crédito
165 - Depósitos e garantias recebidas
1651 - Depósitos
1655 - Garantias
166 - Participação dos funcionários nos resultados Fundos não utilizados e valores relativos à constituição de um fundo de participação
1661 - contas bloqueadas Débito da conta 424 pelo montante de fundos que não puderam ser usados ​​devido a nenhum acordo entre empregadores e empregados
1662 - Fundo de participação
167 - Empréstimos e dívidas com condições especiais
1671 - Emissão de títulos de participação
1674 - Adiantamentos condicionais do Estado
1675 - Empréstimos de participação
168 - Outros empréstimos e dívidas semelhantes
1681 - Outros empréstimos
1685 - Rendas vitalícias capitalizadas Pagamento de atrasos ao beneficiário Os atrasos
a pagar que excedam o capital constituem encargos excepcionais
Contraprestação por bens móveis ou imóveis adquiridos contra o pagamento de anuidades vitalícias
A morte do beneficiário pode gerar rendimentos excepcionais
1687 - Outras dívidas
1688 - Juros corridos
16881 - Sobre emissões de obrigações convertíveis 16883 - Sobre
outras emissões de obrigações
16884 - Sobre empréstimos em instituições de crédito
16885 - Sobre depósitos e garantias recebidas
16886 - Sobre participações dos empregados nos
lucros 16887 - Sobre empréstimos e dívidas com condições especiais
16888 - Sobre outros empréstimos e dívidas semelhantes
169 - Prêmios de resgate de títulos Contraprestação de prêmios na conta 161
Diferença entre o valor do resgate e o valor presente do empréstimo na conta 163
Doação do ano financeiro
 

17. Dívidas relacionadas a participações

Lista de contas na subclasse 17
Conta Transações de débito Transações de crédito
171 - Dívidas a investimentos (grupo)
174 - Dívidas a investimentos (fora do grupo)
178 - Dívidas relacionadas a joint ventures
1781 - Principal
1788 - Juros acumulados
Consumo de ativos fixos Direitos de coparticipantes, não gestores, sobre ativos fixos adquiridos ou criados no âmbito de uma empresa de joint venture
 

18. Contas de ligação de estabelecimentos e joint ventures

A conta 18 é utilizada para registar as transferências entre estabelecimentos, filiais, fábricas ou oficinas de uma mesma entidade que mantêm contas independentes.

A conta 18 também é usada para transações realizadas por meio de uma joint venture.

Lista de contas na subclasse 18
Conta Transações de débito Transações de crédito
181 - Contas vinculadas de instituições Transferências, cujo valor se encontra diretamente em uma das contas gerais da instituição transferidora, recebidas pela instituição Transferências, cujo valor se encontra diretamente em uma das contas gerais da instituição transferidora, fornecida pela instituição
186 - Troca de bens e serviços entre estabelecimentos (encargos) Alienações cujo custo só pode ser determinado pela contabilidade de custos ou por cálculos estatísticos, recebidos pelo estabelecimento
187 - Bens e serviços trocados entre estabelecimentos (produtos) Alienações cujo custo só pode ser determinado pela contabilidade analítica ou por cálculos estatísticos, disponibilizados pelo estabelecimento
188 - Contas de ligação de joint ventures Agrupamento das contas da empresa de joint venture nas contas do gerente responsável pela gestão das operações
 

Classe 2: contas de ativos fixos

As demonstrações da Classe 2 incluem os ativos intangíveis, ativos tangíveis, ativos financeiros, depreciação e amortização de ativos fixos.

20. Ativos intangíveis

21. Ativos fixos tangíveis

22. Imobilizado sob concessão


Estas 2 contas não fazem parte do plano de contas geral

23. Ativos em andamento

25. Ações em empresas afiliadas e reivindicações sobre empresas afiliadas

26. Participações e contas a receber vinculadas às participações

Os direitos sobre o capital dos estabelecimentos públicos, semipúblicos ou privados (SEM) constituem participações, quer sejam ou não concretizadas por títulos.

27. Outros ativos fixos financeiros

28. Depreciação de ativos fixos

29. Imparidade de ativos fixos

Para estoques e trabalhos em andamento, existem dois critérios de classificação:

  1. A natureza física do bem ou a natureza do serviço;
  2. A ordem cronológica do ciclo de produção: abastecimento, produção em andamento, produção, estoque a ser revendido no estado em que se encontra.

Para a classificação dos bens e serviços adquiridos externamente e necessários ao exercício das suas atividades, a entidade utiliza o critério da natureza física. Estabelece a nomenclatura de bens e serviços que melhor atende às suas necessidades de gestão interna.

31. Matérias-primas (e suprimentos)

32. Outros suprimentos

33. Trabalho em andamento de bens

34. Trabalho em andamento dos serviços

  • 351. Produtos intermediários
    • 3511. Produtos intermediários (ou grupo) A
    • 3512. Produtos intermediários (ou grupo) B
  • 355. Produtos acabados
    • 3551. Produtos acabados (ou grupo) A
    • 3552. Produtos acabados (ou grupo) B
  • 358. Produtos residuais (ou materiais recuperados)
    • 3581. Resíduos
    • 3585. Sucata
    • 3586. Materiais recuperados

  • 371. Bens (ou grupo) A
  • 372. Bens (ou grupo) B

No que diz respeito aos estoques de que a entidade já possui, mas que se encontram em trânsito, ou seja, ainda não recebidos, ou no que diz respeito aos estoques depositados ou em consignação, a conta 38 pode ser utilizada para contabilizar o estoque até o recebimento na armazéns ou do custodiante ou consignatário. Após o recebimento, esses estoques são desagregados pelas contas correspondentes à sua natureza. No final do período, se a conta 38 não for compensada, as entidades fornecem detalhes dos estoques assim registrados.

Classe 4: Contas de terceiros

Registro de contas de classe 4:

Por extensão, as contas de classe 4 incluem contas vinculadas a contas de terceiros e destinadas a registrar métodos de financiamento relacionados a dívidas e contas a receber, ou seja, contas a pagar e contas a receber, ou dívidas e contas a receber futuras relacionadas ao exercício financeiro, ou seja, encargos a pagar e a receber. As contas de acréscimo registam, por um lado, os gastos e proveitos reconhecidos no exercício mas relativos directamente ao (s) exercício (s) seguinte (s), por outro lado os gastos reconhecidos no exercício mas que podem ser sistematicamente distribuídos. anos. As contas de acréscimo são utilizadas para distribuir os gastos e rendimentos ao longo do tempo, de forma a relacionar a cada exercício os encargos e rendimentos que realmente lhe dizem respeito, e apenas estes.

40. Fornecedores e contas relacionadas

41. Contas a receber de clientes e contas relacionadas

42. Pessoal e contas relacionadas

43. Segurança social e outras organizações sociais

44. Estado e outras autoridades públicas

45. Grupo e associados

46. ​​Devedores diversos e credores diversos

47. Contas transitórias ou suspensas

48. Contas de acumulação

49. Imparidade de contas de terceiros

Classe 5: Contas financeiras

Registro de contas de classe 5:

50. Títulos negociáveis

51. Bancos, instituições financeiras e semelhantes

52. Instrumentos do Tesouro

53. Caixa

54. Contas para adiantamentos e cartas de crédito

58. Transferências internas

Contas 58 "Transferências internas" são contas de trânsito utilizadas para o lançamento prático de transações no final das quais são liquidadas.

Essas contas destinam-se, em particular, a permitir a centralização, sem risco de duplicação:

transferências de fundos de um dinheiro ou conta bancária para outro banco ou conta de dinheiro;

e, de forma mais geral, qualquer transação sendo registrada em vários diários auxiliares

59. Imparidade de contas financeiras

Classe 6: Contas de despesas

A classe 6 agrupa as contas destinadas a registar, durante o exercício, despesas por tipo, incluindo as relativas a anos anteriores que se relacionam com:

60. Compras (exceto 603)

61/62. Outras cobranças externas

61. Serviços externos

62. Outros serviços externos

63. Impostos, taxas e pagamentos semelhantes

64. Custos de pessoal

65. Outros encargos de gestão do dia-a-dia

66. Encargos financeiros

67. Encargos excepcionais

68. Amortização, depreciação e provisões

69. Participação dos funcionários - Impostos sobre lucros e similares

Classe 7: Contas de receita

A classe 7 agrupa contas destinadas a registrar receita por tipo no exercício financeiro, incluindo aquelas relacionadas a anos anteriores que se relacionam a:

70. Venda de produtos manufaturados, prestação de serviços, bens

72. Produção capitalizada

74. Concessões operacionais

A conta 74 “Subvenção de funcionamento” é creditada com o montante de subvenções de funcionamento adquiridas à entidade por débito ao terceiro ou à conta de tesouraria em causa.

75. Outros produtos de gerenciamento do dia-a-dia

76. Receita financeira

77. Renda excepcional

78. Reversões de depreciação, amortização e provisões

79. Transferência de cargas

Classe 8: contas especiais

A classe 8 é usada para atender aos requisitos de informação relativos a documentos resumidos (Balanço: conta 89, Demonstração de resultados: conta 88 e Anexo: conta 80).

80. Compromissos

88. Resultado pendente de alocação

Esta conta pode ser utilizada pela entidade para imputação do resultado do exercício anterior.

89. Balanço

As contas 890 "Saldo inicial" e 891 "Saldo final" podem ser utilizadas para a reabertura e encerramento das contas do exercício.

Classe 9: contabilidade de custos

Análise de receitas e despesas por destino (a que serviço da empresa ou a que produto se destina a despesa?) E não por natureza. Ele permite que você descubra onde é criada a margem da empresa. Usar a classe 9 não é obrigatório; a contabilidade de custos é complexa e cara, é encontrada principalmente em setores com processos econômicos complexos, como indústria, varejo. A lista de contas da classe 9 apareceu no plano de contas geral de 1982 na parte amarela (páginas III.39 a III.41)

A classe 9 agora desapareceu do plano de contas.

Notas e referências

  1. [PDF] Regulamento ANC n o  2.014-03, relativa ao plano de contabilidade geral publicada em 1 st janeiro 2019 pelo ANC.
  2. “  Nenhum plano geral de contas (PCG) foi definido antes da derrota de 1940 e da Ocupação. O desejo de dirigir a economia para administrar a escassez favorece a adoção do primeiro PCG em 1942.  ”, Béatrice Touchelay, Na origem do plano contábil francês dos anos 1930 aos anos 1960, o desejo de controle de um estado intervencionista em vista .fr .
  3. "  Portaria n ° 2009-79 de 22 de janeiro de 2009 que cria a Autoridade de Normas Contábeis  " , em legifrance.gouv.fr ,23 de janeiro de 2009(acessado em 5 de outubro de 2012 )

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