Em psicologia social, a polarização de grupo é a tendência dos grupos de tomarem decisões mais extremas do que a inclinação inicial de seus membros individuais. Essas decisões mais extremas são orientadas para um risco maior se a tendência individual inicial for para assumir riscos e para uma maior cautela se a tendência individual inicial for para a cautela.
O fenômeno é descrito pela primeira vez em 1961 por Stoner, quando a intuição que prevalecia até então era a de que os grupos, ao chegarem a um acordo sobre questões envolvendo risco, convergiam para um ponto de equilíbrio que representava a média das diferentes posições individuais.
A polarização de grupo é o fenômeno que, quando colocado em situações de grupo, faz com que os indivíduos tomem decisões e formem opiniões mais "extremas" do que quando o estão em situações individuais. Além disso, o fenômeno mostrou que, após participar de um grupo de discussão, os membros tendem a defender posições mais extremas e clamam por ações mais arriscadas do que os indivíduos que não participam dessa discussão.
A polarização do grupo é importante porque ajuda a explicar o comportamento do grupo em uma variedade de situações da vida real, políticas públicas, terrorismo, vida universitária, violência, etc.