Luis cernuda

Busto de Luis Cernuda, Estepona Data chave

Nome de nascença	Luis Cernuda Bidón
Aniversário	21 de setembro de 1902 Sevilha , Espanha
Morte	5 de novembro de 1963 Cidade do México , México
Atividade primária	Poeta

Autor

Linguagem escrita	espanhol
Movimento	Geração de 27
Gêneros	poesia , crítica literária

Luis Cernuda , nascido em21 de setembro de 1902em Sevilha e morreu em5 de novembro de 1963 na Cidade do México , é um poeta espanhol da Geração de '27 .

Biografia

Nascido em Sevilha , Luis Cernuda frequentou a Universidade de Sevilha onde conheceu Pedro Salinas, que o colocou em contacto com Emilio Prados e Manuel Altolaguirre da revista Litoral que publicou os seus primeiros poemas.

De 1928 a 1929, foi professor na Universidade de Toulouse . De 1929 a 1938 viveu em Madrid , onde trabalhou nas missões educativas da República e publicou várias obras incluídas na primeira edição de La realidad y el deseo (1936).

Defensor da causa republicana, durante a guerra civil de 1938, exilou-se no Reino Unido , depois nos Estados Unidos e finalmente no México .

Obra de arte

Poesia

A poesia cernudiana é uma poesia de meditação, que consiste em quatro etapas , segundo Octavio Paz : os anos de aprendizagem, a juventude, a maturidade e o início da velhice.

À fase inicial pertencem seus primeiros poemas, publicados em 1927 com o título Perfil del aire, que mostram um poeta da contemplação elegíaca do mundo.
Égloga, elegía, oda , escrita entre 1927 e 1928, homenageia a tradição clássica e aborda temas: o amor e o eros em particular.
Com Un río, un amor e Los Lugares Proibidos , escritos entre 1929 e 1931, abre-se o ciclo de la juventud . Essas duas obras revelam a adesão de Cernuda ao surrealismo . Embora o classicismo ainda esteja presente, a essência desses poemas carrega um espírito de rebelião contra a ordem estabelecida.
Em Los Lugares Proibidos , é a reivindicação aberta da homossexualidade .
Donde habite el olvido (1934) é uma obra neo-romântica, que desenvolve uma elegia no amor.
Invocaciones , de 1934-35, apresenta uma expansão neo-romântica em longos poemas para a glória do mundo, exaltando a missão do poeta.
O período de maturidade, período de madurez começa com Las nubes (1940 e 1943), uma das obras sobre a Guerra Civil Espanhola, onde o elegíaco atinge a sua plenitude.
Em La adoración de los magos , o poeta, estimulado pela lírica inglesa, inclui monólogos dramáticos; também estendendo o tom e o estilo em
Como quien espera el alba (1947).
A partir das suas memórias sevilhanas, elabora em prosa Ocnos (1ª ed. Em 1942, edição ampliada: 1949 e 1963), que permite compreender a sua " mitologia " pessoal do paraíso perdido.
No México ocorre sua última etapa. Lá ele compôs Variaciones sobre tema mexicano em 1952,
Vivir sin estar viviendo (1944-49) e
Con las horas contadas , de 1950 a 56 , que nas edições posteriores incorpora
Poemas para un cuerpo ( Málaga , 1957) em que um ritmo seco, duro, sem ornamentação e a favor do conceito, substitui o estilo dos primórdios.
Esse estilo atinge sua plenitude em Desolación de la Quimera (1962).

Ensaio crítico

Cernuda é também autor da obra crítica Estudios sobre poesía española contemporánea (1957) ou Poesía y literatura, I e II (1960 e 1964).

Teatro

Em 1985, sua única obra teatral, La familia interrumpida, foi publicada .

Traduções francesas

Realidade e desejo , trad. Robert Marrast e Aline Schulman, escolha e prefácio de Juan Goytisolo , Gallimard, 1969
Luis Cernuda , monografia, seleção e tradução de Jacques Ancet , Seghers , Poètes d'Aujourd'hui, 1972
The Forbidden Pleasures , trad. Jacques Ancet, Fata Morgana, 1981
Um rio, um amor , trad. Jacques Ancet, Fata Morgana, 1985
Poemas para um corpo , trad. Bruno Roy, Fata Morgana, 1985, reed. 2010
Ocnos , trad. Jacques Ancet, The Notebooks of the Brisants, 1987
As Nuvens , trad. Anthony Bellanger, posfácio de Juan Goytisolo, Fata Morgana, 1998
Jeanne Marie, Los caminos del alma / Os caminhos da alma - memoria viva de los poetas del 27 'memória viva dos poetas da Geração de 1927, edições Paradigme Orléans

Notas e referências

Veja também

Bibliografia

J. Muñoz (ed.), Homenaje a Luis Cernuda . La Caña Gris , núm. 6, 7 e 8 (Valência, 1962)
JA Coleman, Outras vozes. Um estudo da poesia tardia de Luis Cernuda (North Carolina University Press, 1969)
Ph. Silver, Luis Cernuda: el poeta en su leyenda (Madrid, 1972)
Jacques Ancet , Luis Cernuda (Paris, 1972)
D. Harris, Luis Cernuda: a Study of the Poetry (Londres, 1973)
D. Harris (ed.), Luis Cernuda (Madrid, 1977)
R. Martínez Nadal, Españoles en la Gran Bretaña: Luis Cernuda. El hombre y sus temas (Madrid, 1983)
M. Ulacia, L. Cernuda: escritura, cuerpo y deseo (Barcelona, 1986).

links externos

Registros de autoridade :
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