Mishpatim
Mishpatim ( משפטים - hebraico para "leis", a segunda palavra e a primeira distinta da porção da Torá ) é a décima oitava parasha ( seção semanal ) do ciclo anual de leitura da Torá judaica e a sexta parasha de Sefer Shemot (Livro do Êxodo) .
É composto de Êxodo 21: 1-24: 18 . Os judeus na Diáspora o liam no décimo oitavo sábado após Simchat Torá , geralmente em fevereiro.
resumo
Deus enunciou a Moisés uma série de leis que regem a vida social, conhecidas nos círculos acadêmicos como o Código da Aliança. São promulgados, além dos preceitos sobre o servo, o estrangeiro, a viúva, o órfão, o assalto e espancamento, o estupro, o respeito devido ao príncipe, o Shabat, o descanso das criaturas uma vez a cada sete dias, e o chemitta, o resto da terra uma vez a cada sete anos, depois os festivais de peregrinação.
Deus promete expulsar as sete nações que a ocupam da terra de Canaã e avisa os filhos de Israel contra qualquer tentação de se aliarem a eles ou de adotar seus costumes. Moisés relata todas essas palavras aos filhos de Israel, que unanimemente lhe respondem: faremos e ouviremos tudo o que Deus disser. As ofertas são feitas, então Moisés sobe ao Monte Sinai para receber as Tábuas da Lei. Ele ficou lá por 40 dias e 40 noites.
Divisões da Parasha durante a leitura completa
A leitura da parasha na sinagoga no sábado é tradicionalmente dividida em sete seções, para as quais um membro diferente da congregação é chamado a ler. A primeira leitura, o rishon , tradicionalmente vai para um cohen , a segunda, chamada sheni , para um levi , as seguintes para um israel (nem cohen nem levi). A sétima seção tem uma subseção, o maftir , que é lida pela pessoa que irá ler o haftara em seguida .
As seções do parashat Mishpatim são:
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Rishon :
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sheni :
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shlishi :
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revi'i :
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shishi :
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shevi'i :
Divisões da Parasha durante a leitura resumida
Uma leitura pública da parasha foi instituída por Esdras, o Escriba, na segunda e quinta-feira na sinagoga. Essa leitura, significativamente mais curta, inclui apenas três seções, a primeira reservada para Cohen , a segunda para Levi , a terceira para um Israel.
- Seção Cohen : Shemot
- Seção levi : Shemot
- Seção de Israel : Shemot
Maqam
Um maqam é um sistema de modos musicais usados na música árabe melódica clássica . Os judeus originários de países orientais ( Norte da África , Síria ) foram inspirados e adaptaram a melodia da liturgia do Shabat com base no conteúdo da parashá desta semana. Eles empregam 10 maqam diferentes, cada um com seu próprio uso.
O maqam usado durante o sábado durante o qual lemos o parashat Mishpatim é o Maqam Saba, usado durante uma aliança, simbolizado aqui pela multidão de leis.
Rishon
Mishpatim na tradição rabínica
Mandamentos
A Torá compreende, de acordo com a tradição rabínica, 613 prescrições . Diferentes sábios tentaram estabelecer uma declaração no texto bíblico.
De acordo com dois desses cálculos mais famosos, o Sefer Hamitzvot e o Sefer HaHinoukh , o parashat Mishpatim tem 17 prescrições positivas e 30 negativas:
- Para redimir um escravo hebreu de acordo com as leis prescritas Êx 21.2
- Resgatar o escravo judeu Êx 21.8
- O mestre não pode vender seu escravo judeu Êx 21.8
- Não privar uma pessoa casada de comida, roupa ou sexo Ex 21,10
- Os tribunais devem executar por estrangulamento certos culpados Ex 21,12
- Não bater no pai ou na mãe Ex 21,15
- Reparação de danos causados a terceiros ou à sua propriedade Ex 21,18-19
- Os tribunais devem aplicar a pena de morte com a espada Ex 21,20
- Os tribunais devem julgar os danos causados por animais que nos pertencem Ex 21,28
- Não beneficiar nem consumir a carne de touro condenado a apedrejamento Ex 21,28
- Os tribunais devem julgar os danos causados por uma fossa / poço Ex 21.33
- Os tribunais devem tomar medidas contra o ladrão Ex 21.37
- Os tribunais devem julgar os danos causados pelo gado nos campos Ex 22.5
- Os tribunais devem julgar os danos causados por incêndio Ex 22.6
- Os tribunais devem aplicar as leis relativas ao zelador voluntário Ex 22.7
- Os tribunais devem aplicar as leis sobre reclamações e negações no tribunal. Ex 22.8
- Os tribunais devem aplicar as leis relativas ao zelador ou inquilino pago Ex 22.9
- Os tribunais devem aplicar as leis sobre itens emprestados Ex 22.13
- Os tribunais devem condenar o suborno Ex 22,15-16
- Os tribunais não podem deixar uma bruxa viver Êx 22.17
- Proibição de magoar ou insultar um convertido (sincero) com palavras Êx 22,20
- Proibição de molestar estrangeiros em transações financeiras Ex 22.20
- Proibição de afligir o órfão e a viúva Ex 22,21
- Empréstimos para os pobres e necessitados Êx 22:24
- Não os apresse para o pagamento se for sabido que eles não o têm Ex 22,24
- Não atue como um intermediário para um empréstimo usurário Ex 22.24
- Não amaldiçoar o juiz Ex 22,27
- Proibição de blasfêmia Ex 22,27
- Não amaldiçoe o Nassi Ex 22,27
- Não mude a ordem de colheita Ex 22,28
- Não consumir a carne de um animal dilacerado (por uma besta) Êx 22.30
- Proibição ao juiz de ouvir uma das partes, exceto na presença da outra Ex 23.1
- Proibição de aceitar o testemunho de um homem injusto Ex 23,1
- Proibição de condenação por maioria de votos em um caso criminal Ex 23.2
- Um juiz que apresentou um apelo de absolvição não pode apresentar um argumento para condenação em um caso capital Ex 23.2
- Siga a opinião da maioria Ex 23.2
- Proibição de ter pena dos pobres na justiça Ex 23.3
- Ajude outro a descarregar um animal que não pode mais suportar sua carga Ex 23.5
- Proibição de flexionar o direito de um pecador Ex 23.6
- Proibição de condenar quando não há testemunha Ex 23.7
- Proibição para o juiz aceitar corruptos presentes Ex 23.8
- Deixar a terra e produziu o 7 º ano Ex 23,11
- Descansar (abster-se de todo trabalho) no sétimo dia Ex 23,12
- Proibição de fazer juramento invocando o nome de um ídolo Êx 23:13
- Proibição de treinar outros (israelitas) na idolatria Êx 23:13
- Comemore as festas da peregrinação ( Pessach , Shavuot e Sucot ) Êx 23,14
- Proibição de sacrificar o cordeiro pascal , quando na posse de fermento Ex 23,18
- Proibição de guardar as gorduras do cordeiro pascal até a manhã Êx 23,18
- Separe os primeiros frutos e ofereça-os ao Templo Êx 23:19
- Proibição de cozinhar carne com leite Ex 23,19
- Não buscar uma aliança com os sete povos Ex 23,32
- Não permitir que um idólatra venha morar na terra de Israel Êx 23,33
Haftara
O haftara é uma parte dos livros dos Neviim ("Os Profetas") que é lida publicamente na sinagoga após a leitura da Torá. Geralmente tem um vínculo temático com a parasha que o precedeu.
O haftara para o parashat Mishpatim é Jeremias 34: 8-22 e 33: 25-26.
Maqam da semana
Referências em textos subsequentes
Notas
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De acordo com Leon Askénazi , Lessons on the Torah , ed. Albin Michel, 2007, Coll Spiritualités vivantes, ( ISBN 978-2-226-17826-8 )
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TB Baba Kama 82a
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sidur Rinat Israel , p.448-9, ed. Moreshet, Jerusalém , 1983
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Projeto Sefardita Pizmonim
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O autor do Sefer Hahinoukh, de acordo com o costume de sua época, divide as leis de Mishpatim em duas seções. No entanto, o parashat Mishpatim é lido atualmente em uma semana, não em duas.
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Algumas versões desses livros também são encontradas ( Sefer HaHinnuch: The Book of [Mitzvah] Education . Traduzido por Charles Wengrov, vol. 1, 141–97. Jerusalém: Feldheim Pub., 1991. ( ISBN 0-87306-179) -9 ) .) Os seguintes comandos:
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Pessoa que, por meio de palavras mentirosas e falsas promessas, seduz uma jovem até que ela consinta.
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Aqui começa a "segunda parte" do Mishpatim
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A versão de Charles Wengrov adiciona: ou com qualquer idólatra
links externos